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Alma de um VagaMundo

sexta-feira, março 18, 2005

Mérida II 



Como prometido, vamos prosseguir a nossa viagem pela antiga capital Lusa com a visita ao príncipe entre os monumentos emeritenses. Estou obviamente a falar do seu teatro romano, uma obra verdadeiramente monumental à qual ainda se acrescenta outra particularidade: é o único edifício que, após o seu restauro, voltou a ter a sua função original, realizando-se lá, desde 1933, o Festival de Teatro Clássico.





Uma vez lá é imperioso subir até ao topo das suas bancadas, passear pelos estreitos corredores que davam acesso ao palco e claro, ir até à Boca de Cena, que é claramente a zona mais espectacular do teatro. Não deixem portanto de subir ao palco e de, por alguns momentos, imaginarem que eram um(a) actor/actriz de outros tempos, representando perante um vasto e sempre exigente público. A sonoridade é fantástica para algo tão secular. Arrepiante!



Logo ao lado podem encontrar o Anfiteatro Romano, onde se realizavam os jogos de gladiadores e lutas entre animais, ou mesmo entre homens e animais (venationes), que, em conjunto com as actuações do circo, eram as favoritas do público. Vale bem a pena uma volta pela arena sendo, mais uma vez, muito fácil viajar no tempo. Já o Circo Romano não passa de uma enorme clareira com alguns vestígios de paredes em redor. Se poderem dêem uma olhadela, mas se não tiverem tempo, também não perdem grande coisa.



Merecedor de uma visita é o espaço conhecido como Casa do Anfiteatro, que engloba uma parte de muralha, outra das condutas do aqueduto de San Lázaro, uma torre de decantação de água, restos de duas moradias e um mausoléu.



De seguida fomos até, ao já mencionado, aqueduto de San Lázaro, que é abastecido pelas águas de várias ribeiras e nascentes a Norte e Noroeste da cidade. Outro aqueduto famoso em Mérida é o dos Milagres, que servia para deslocar água da barragem de Proserpina até Mérida. Os seus arcos esbeltos foram realizados em granito combinado com tijolo, o que dá um cromatismo original à obra. Uma visão muito agradável, sobretudo ao pôr-do-sol.



Para terminar a viagem fomos até à Basílica de Santa Eulália, mas já encontramos o acesso à escavação arqueológica do seu subsolo encerrada. Pelo que nos disseram vale a pena ser visitada. Fica para uma próxima oportunidade. Ainda assim foi agradável passear por ali e visitar o forninho de Santa Eulália, que fica mesmo junto à igreja, e que é uma capela que aproveita vestígios do templo romano dedicado a Marte.
E assim terminamos a nossa viagem por terras espanholas.

Votos de um bom fim-de-semana!!!

A. Narciso @ sexta-feira, março 18, 2005

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